A imunização dos pets vai muito além do cuidado individual: ela é uma medida essencial para proteger a saúde e a vida de cães, gatos e de toda a comunidade. Vacinas obrigatórias para cães e gatos reduzem drasticamente o risco de doenças graves, muitas com potencial de transmissão para humanos. Seguir um calendário vacinal atualizado previne surtos, prolonga a qualidade de vida dos animais e ajuda você a cumprir as exigências da legislação vigente. Neste guia prático, você encontrará as principais vacinas, o calendário recomendado para 2025 e a importância de cada etapa para manter seu melhor amigo seguro e saudável.
Por que vacinar: a importância das vacinas obrigatórias
Ao falarmos sobre vacinas obrigatórias para cães e gatos, logo percebemos que a prevenção é o caminho mais simples e eficiente para proteger nossos companheiros de doenças infecciosas severas. A vacinação cria um escudo invisível, capaz de afastar enfermidades graves e até fatais. Mas essa proteção vai além do animal individual: ela ajuda a reduzir surtos, controlar zoonoses e preservar a saúde coletiva. Veja porque é tão importante manter o calendário vacinal do seu pet em dia.
Saúde individual do animal: proteção vital desde filhote
Desde os primeiros meses, cães e gatos estão suscetíveis a vírus e bactérias do ambiente. O sistema imunológico deles ainda é imaturo e, por isso, vacinas como as polivalentes atuam como verdadeiros “treinadores”, ensinando o corpo a se defender de ameaças graves, como:
- Cinomose
- Parvovirose
- Hepatite infecciosa
- Panleucopenia felina
Essas doenças são rápidas e, muitas vezes, fatais. Com a vacinação obrigatória e reforços anuais, evitamos casos graves e aumento das despesas com tratamentos de emergência.
Prevenção de zoonoses: segurança para toda a família
Algumas enfermidades preveníveis com vacinas vão além dos muros de casa: são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas do pet para humanos. A principal delas é a raiva, doença fatal e motivo da exigência legal da vacinação em cães em todo o Brasil. Manter essa e outras vacinas em dia é também uma atitude de responsabilidade social, ajudando a evitar riscos para crianças, adultos e idosos que convivem com os animais.
Redução da circulação de agentes infecciosos
Quando a maioria dos animais está vacinada, a tendência é que os micro-organismos circulantes diminuam drasticamente. Isso cria uma espécie de “barreira de proteção”, dificultando a propagação de surtos – inclusive para pets não vacinados, filhotes ou animais imunossuprimidos. É o chamado efeito rebanho, fundamental para impedir o retorno de doenças já controladas na população.
Obrigações legais e acesso a espaços públicos
Em muitas cidades e estados, a apresentação do comprovante de vacinação é exigência para acesso a parques, creches, hotéis pets e viagens. Deixar de vacinar pode resultar em multas, restrição de circulação e até processos em caso de transmissão de doenças a humanos ou outros animais.
Custo-benefício e tranquilidade para o tutor
Investir nas vacinas obrigatórias para cães e gatos não só protege contra gastos elevados com internações, exames e medicamentos, mas também oferece paz de espírito. Você sabe que seu amigo está seguro, saudável e pode conviver com outros animais sem riscos.
Mantenha o cartão de vacinas sempre atualizado e consulte regularmente o médico-veterinário; essa simples rotina é um ato de carinho e cuidado que beneficia toda a comunidade.
Principais vacinas obrigatórias para cães

Manter o calendário de vacinas obrigatórias para cães atualizado faz toda a diferença na prevenção de doenças graves e na promoção da saúde coletiva. Muitas enfermidades podem ser fatais e, em alguns casos, transmissíveis para humanos. Por isso, é fundamental entender quais vacinas são indispensáveis, quando aplicá-las e por que elas são tão relevantes. Confira com detalhes cada uma das principais imunizações recomendadas para os cães em 2025, de acordo com protocolos atualizados.
Vacina Antirrábica: prazo, idade de aplicação, reforço e motivo da obrigatoriedade legal
A vacina antirrábica é a única obrigatória por lei em todo o Brasil. Ela protege contra a raiva, uma doença viral incurável que pode atingir qualquer mamífero, inclusive seres humanos, com letalidade praticamente total após o surgimento dos sintomas.
- Idade de aplicação: a primeira dose deve ser aplicada em cães a partir dos 4 meses de idade.
- Reforço: é necessário repetir a vacina todo ano, mesmo que o animal viva apenas em ambiente doméstico.
- Prazo: recomenda-se que o reforço aconteça sempre no mesmo período do ano. Alguns laboratórios sugerem intervalos maiores, mas a orientação dos órgãos de saúde e das campanhas públicas é anual.
- Obrigatoriedade legal: a vacinação antirrábica é exigida em todo o território nacional, sendo pré-requisito para acesso a canis, creches, hotéis para pets e viagens interestaduais.
A imunização contra a raiva é, além de um ato de cuidado, uma responsabilidade social que visa eliminar riscos para toda a comunidade.
Vacina Polivalente (V8 ou V10): o escudo mais completo
A vacina polivalente, disponível em versões V8 ou V10, é considerada “essencial” pela medicina veterinária. Ela protege cães contra várias doenças perigosas, algumas de rápida progressão e alto índice de mortalidade entre filhotes e animais não imunizados.
Veja o que essa vacina cobre:
- Cinomose: doença viral altamente contagiosa, que pode causar sintomas neurológicos e levar à morte.
- Parvovirose: provoca vômitos e diarreia severa, afetando principalmente filhotes.
- Leptospirose: infecção bacteriana grave, transmitida pela urina de roedores, podendo afetar também humanos.
- Hepatite infecciosa: lesiona o fígado, baço e rins.
- Adenovirose: inflamação das vias respiratórias e risco para o trato gastrointestinal.
- Parainfluenza: contribui para o complexo da tosse dos canis, semelhante a um “resfriado intenso”.
- Coronavirose: diarreia aguda, geralmente mais leve, mas preocupante em filhotes.
V8 x V10:
- A V8 protege contra oito agentes infecciosos.
- A V10 inclui proteção extra contra duas cepas adicionais de leptospira, ideal para regiões endêmicas.
Esquema de aplicação: Para filhotes:
- Primeira dose entre 6 a 8 semanas de idade.
- Reforços a cada 3 ou 4 semanas, até o pet completar 16 semanas.
- Reforço anual para adultos. Já em cães adultos sem histórico vacinal, duas ou três doses com intervalo de 3-4 semanas, depois reforço anual.
O acompanhamento do veterinário é obrigatório, pois só ele pode avaliar a saúde do animal para garantir a eficácia e a segurança das doses.
Vacinas complementares recomendadas: giárdia, gripe canina e leishmaniose
Além das obrigatórias, existem vacinas recomendadas de acordo com o ambiente, risco epidemiológico e estilo de vida do cão. Elas conferem proteção contra doenças pontuais, que podem ser frequentes em determinadas regiões ou situações.
Veja algumas das mais indicadas:
- Giárdia:
- Protege contra o protozoário Giardia lamblia, que causa diarreia e pode ser transmitido aos humanos.
- Recomendada para cães que frequentam parques, creches ou convivem com outros animais em locais públicos.
- Pode ser aplicada a partir das 12 semanas de vida, com reforço anual.
- Gripe canina (tosse dos canis):
- Indicada para cães que circulam em locais com alta concentração de animais, pois o vírus se espalha pelo ar.
- Previne crises de tosse aguda, secreção nasal e pneumonia.
- Aplicação a partir de 8 semanas, com reforço anual.
- Leishmaniose:
- Essencial em áreas endêmicas (como algumas cidades do Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste).
- Requer teste prévio para certificar que o animal está saudável.
- São três doses iniciais, com reforço anual.
A escolha dessas vacinas deve ser feita em conjunto com o veterinário, avaliando o perfil do paciente e sua rotina. Dessa forma, o cão recebe um cuidado personalizado e está totalmente protegido contra as principais ameaças presentes na sua região.
Ficar atento ao calendário vacinal e às novas recomendações é a melhor forma de garantir muitos anos de vida, saúde e tranquilidade ao lado do seu amigo de quatro patas.
Principais vacinas obrigatórias para gatos

Proteger a saúde dos felinos não é só um cuidado com o próprio animal, é um gesto de responsabilidade coletiva. Um calendário vacinal completo evita doenças graves e impede a transmissão de enfermidades tanto entre gatos quanto para humanos. Por isso, entender quais são as vacinas obrigatórias para gatos em 2025, suas diferenças e necessidades, é o primeiro passo para garantir uma vida longa e saudável ao seu companheiro felino.
Vacina Antirrábica felina: Reforce a obrigatoriedade, periodicidade e papel na proteção da saúde pública
A vacina antirrábica continua obrigatória em boa parte do Brasil, inclusive para gatos, conforme regulamentações sanitárias recentes. A raiva é uma zoonose de letalidade praticamente total, afetando todos os mamíferos e apresentando alto risco de transmissão ao ser humano.
- Obrigatoriedade: Em muitos estados, a vacinação antirrábica é exigência legal. Até para viagens, hospedagem em hotéis pet ou acesso a eventos, o comprovante é necessário.
- Periodicidade: A aplicação da primeira dose deve ocorrer entre 12 e 16 semanas de vida. É imprescindível manter o reforço anual ao longo de toda a vida do gato, mesmo para animais que vivem exclusivamente dentro de casa.
- Papel na saúde pública: A cobertura vacinal impede surtos, protege a comunidade e corta o ciclo de transmissão do vírus. É um compromisso que vai além da proteção individual, defendendo crianças, adultos e até outros animais.
Vale lembrar que campanhas públicas de vacinação oferecem a aplicação gratuita, tornando fácil manter essa proteção em dia.
Vacinas Múltiplas Felinas (V3, V4, V5): Diferenças, indicações e esquema recomendado
As vacinas múltiplas são o alicerce da prevenção para gatos. Essas vacinas protegem contra enfermidades frequentes, altamente contagiosas e, em muitos casos, fatais.
- V3 (Tríplice felina): Protege contra panleucopenia felina, rinotraqueíte viral e calicivirose. É a opção mínima para gatos que vivem apenas em ambiente interno, sem contato com outros felinos.
- V4 (Quádrupla felina): Inclui as três doenças da V3 e acrescenta a clamidiose, quadros que afetam principalmente os olhos e o sistema respiratório dos gatos. Fundamental para animais que convivem em ambientes com múltiplos felinos.
- V5 (Quíntupla felina): Além de todas as anteriores, oferece proteção contra a leucemia felina (FeLV). A V5 se destaca como escolha ideal para gatos que têm acesso à rua, vivem em comunidades ou lares temporários, ou convivem com outros gatos de procedência desconhecida.
Esquema de vacinação:
- A vacinação inicia normalmente entre 6 e 8 semanas de idade.
- São recomendadas 2 a 3 doses de reforço, aplicadas a cada 3-4 semanas até o gato completar 16 semanas.
- Após completar o protocolo inicial, é fundamental reforçar anualmente.
A escolha entre V3, V4 ou V5 depende do estilo de vida do gato e avaliação individual do veterinário. Quanto maior o risco de exposição, mais abrangente deve ser a vacina.
Vacinas complementares para gatos: Recomendações sob risco e orientação veterinária
Além das essenciais, existem vacinas consideradas complementares, indicadas para gatos com risco aumentado de exposição ou conforme orientação do veterinário.
Principais cenários em que as vacinas complementares são consideradas:
- Leucemia felina (FeLV): Em muitos casos, a proteção contra FeLV já vem na V5, mas pode ser recomendada de forma isolada para gatos negativos ao teste, especialmente em lares com múltiplos felinos ou animais com acesso à rua.
- Clamidiose: A V4 já protege contra a clamidiose, mas há formulações e reforços indicados se o veterinário identificar alto risco, como em abrigos e gatis.
- Gripe felina e outras doenças respiratórias: Em situações de surtos, gatos imunossuprimidos ou animais recém resgatados, vacinas eletivas podem ser propostas.
- Outros casos específicos: Em algumas regiões ou casos particulares, o veterinário pode ponderar sobre vacinas contra giárdia, leishmaniose ou outras enfermidades, sempre avaliando condição clínica, risco ambiental e testes prévios.
Dicas importantes:
- Sempre converse com o veterinário sobre o risco real do seu gato e nunca pule etapas do calendário.
- O controle vacinal aliado a exames de rotina, principalmente o teste de FeLV antes da vacinação, garante melhor resposta imunológica e reduz risco de reações adversas.
A imunização personalizada amplia a proteção dos felinos sem sobrecargar o sistema imunológico, tornando o protocolo vacinal mais seguro e eficiente para cada situação.
Calendário vacinal atualizado: um guia para 2025

Manter o calendário vacinal atualizado dos cães e gatos não é só um cuidado básico, mas a forma mais segura de garantir saúde para seu pet e evitar problemas maiores no futuro. O ano de 2025 traz pequenas atualizações, mas os pilares continuam os mesmos: seguir as doses essenciais no período correto e reforçar de acordo com o risco de cada animal e região. Um calendário claro evita esquecimentos e coloca o tutor sempre um passo à frente das doenças. Veja como se organizar para proteger seu melhor amigo de forma prática e completa.
Esquema básico de vacinação para cães em 2025
O protocolo para cães segue normas nacionais e diretrizes internacionais, focando em três vacinas principais: a polivalente (V8 ou V10), a antirrábica e as vacinas complementares, recomendadas para animais de risco ou em regiões endêmicas.
Cronograma de vacinação para cães filhotes:
- A partir de 6 a 8 semanas: 1ª dose da vacina múltipla (V8 ou V10).
- A cada 3 a 4 semanas: 2ª e 3ª doses, até 16 semanas de vida.
- 12 a 16 semanas: vacina antirrábica.
- Reforço anual: polivalente, antirrábica e vacinas complementares conforme orientação veterinária.
Para cães adultos sem vacinação regular:
- Iniciar o esquema com a múltipla (2 a 3 doses, 3 a 4 semanas entre cada).
- Dose única de antirrábica.
- Reforços anuais obrigatórios.
Vacinas complementares:
- Gripe canina, giárdia, e leishmaniose (quando indicado pelo veterinário).
Resumo prático em tabela para cães:
- V8/V10: 6-8 semanas, depois a cada 3-4 semanas, até 3 doses. Reforço anual.
- Antirrábica: 12-16 semanas. Reforço anual.
- Complementares: conforme risco, a partir de 8-12 semanas. Reforço anual.
Esquema básico de vacinação para gatos em 2025
Os gatos também têm um cronograma que inicia cedo e segue recomendações específicas de acordo com o ambiente, convívio e até mesmo status sorológico quando falamos em leucemia felina.
Cronograma de vacinação para gatos filhotes:
- 8 semanas: 1ª dose das vacinas múltiplas (V3, V4 ou V5).
- 3 a 4 semanas depois: 2ª e 3ª doses, até completar 16 semanas.
- 12 a 16 semanas: dose única da vacina antirrábica.
- Reforço anual: múltiplas e antirrábica.
Para gatos adultos não vacinados:
- Duas ou três doses das múltiplas, intervaladas de 3 a 4 semanas.
- Dose da antirrábica.
- Reforços anuais essenciais.
Vacinas complementares para gatos:
- FeLV (leucemia felina), clamidiose e, em casos específicos, giárdia.
Resumo prático em tabela para gatos:
- V3/V4/V5: 8 semanas, a cada 3-4 semanas, até 3 doses. Reforço anual.
- Antirrábica: 12-16 semanas. Reforço anual.
- Complementares: FeLV e outras, a partir de 8-12 semanas. Reforço anual.
Pontos importantes para o calendário vacinal em 2025
Antes de qualquer vacina, a saúde do animal deve ser avaliada. Animais doentes ou debilitados devem aguardar recuperação para garantir a eficácia do esquema vacinal.
- Sempre leve o pet ao veterinário para orientação individualizada.
- Guarde o cartão de vacinação e anote datas e lotes das vacinas.
- Atenção a campanhas públicas de vacinação, principalmente contra a raiva, feitas entre agosto e outubro na maioria das cidades.
- Reforça-se a vacinação anual mesmo em animais que vivem somente em ambientes fechados ou que saem pouco.
A atualização anual do calendário significa menos surpresas e menos riscos para você e sua família. O calendário vacinal atualizado é a melhor ferramenta para longevidade, saúde e qualidade de vida dos cães e gatos em 2025.
Cuidados antes e após a vacinação
Os cuidados antes e após a vacinação são fundamentais para garantir que cães e gatos aproveitem todos os benefícios da imunização com segurança. Esses cuidados ajudam a reduzir riscos de reações adversas, aumentam a eficácia das vacinas e trazem mais tranquilidade para tutores e pets durante o processo. Uma rotina adequada inclui avaliação do estado de saúde, controle de parasitas, adaptação do ambiente e observação próxima depois da aplicação. Veja a seguir como preparar seu animal para ser vacinado e os principais pontos a se observar no pós-vacina.
Cuidados antes da vacinação
Avaliar o pet e criar boas condições antes da aplicação ajuda a prevenir desconfortos e reações desnecessárias. O preparo correto dá confiança para o tutor e mais segurança ao animal.
- Exame clínico: Sempre confira se o animal está saudável. O veterinário irá examinar o pet para descartar febre, diarreia, vômitos, quadros infecciosos ou sinais de doença crônica, já que tudo isso pode afetar a resposta imunológica.
- Controle de verminoses e pulgas: Parasitismo pode comprometer a eficácia da vacina. Certifique-se de que o pet esteja livre de vermes, pulgas ou carrapatos nas semanas que antecedem a vacina.
- Jejum e alimentação: Não é necessário jejum, mas evite mudanças bruscas na dieta no dia da vacinação. Uma alimentação leve e habitual é o suficiente.
- Horários tranquilos: Marque a vacinação para horários menos movimentados nas clínicas. Isso reduz o estresse com filas, latidos ou outros estímulos que podem deixar o pet ainda mais nervoso.
- Itens familiares: Leve a caminha, cobertor ou brinquedo favorito do pet para a clínica. Isso acalma e traz sensação de segurança ao animal.
- Documentação em dia: Carteira de vacinação, histórico anterior e anotações do veterinário devem acompanhar o animal. Assim, o profissional pode planejar corretamente o calendário.
Com esses cuidados simples, o pet chega mais calmo e preparado para ser imunizado.
Cuidados após a vacinação
O período pós-vacina exige atenção e monitoramento para garantir que tudo corra bem e identificar precocemente possíveis reações.
- Ambiente calmo: Após a vacinação, mantenha o pet em um local tranquilo e sem agitação por pelo menos 24 horas. Evite passeios, brincadeiras intensas ou acesso a áreas públicas nesse período.
- Hidratação: Ofereça água fresca em pequenas doses frequentes. Assim, você evita a desidratação, caso o animal sinta-se indisposto.
- Não manipule o local da aplicação: Evite tocar, massagear ou comprimir o local da injeção, especialmente se houver um pequeno inchaço ou sensibilidade. Isso é comum e espontaneamente some em poucos dias.
- Alimentação leve: Caso o pet fique sem apetite, não force a alimentação. Mantenha o cardápio leve e permita ao animal comer quando sentir vontade.
- Observe reações: É esperado um pouco de sonolência, discreta febre ou falta de apetite nas primeiras horas. Observe sinais como dificuldade para respirar, vômitos intensos, inchaço generalizado ou urticária. Nessas situações, procure assistência veterinária imediatamente.
- Evite automedicação: Não ofereça anti-inflamatórios, analgésicos ou outros remédios sem indicação profissional, pois podem agravar reações ou mascarar sintomas importantes.
- Atenção com filhotes: Nos primeiros dias, limite o contato com cães ou gatos não vacinados, evite lugares públicos e mantenha a rotina o mais estável possível até completar o ciclo de vacinação.
- Registro de evento adverso: Registre qualquer efeito inesperado e comunique ao veterinário, principalmente para orientar futuras doses.
Esses cuidados no pós-vacina são decisivos para o bem-estar do seu pet e para a eficácia de todo o calendário vacinal.
Checklist rápido: rotina segura de vacinação
Para facilitar, veja um resumo dos principais cuidados antes e depois da vacinação:
- Agende consulta veterinária para avaliação clínica e oriente-se sobre controle de parasitas.
- Leve documentos e os itens de conforto do animal para a clínica.
- Ofereça ambiente calmo após a vacina e monitore sinais de reação.
- Evite passeios, contato com animais desconhecidos e atividades intensas por 24 a 48 horas.
- Registre e reporte todas as reações ao veterinário.
Seguir este passo a passo faz toda a diferença na saúde do pet. Assim, cada etapa do calendário vacinal se torna mais segura e confortável para cães, gatos e suas famílias.
Vacinação coletiva: campanhas públicas e acesso à imunização
A vacinação coletiva é o principal pilar de proteção para toda a sociedade, seja na saúde dos pets ou das pessoas. As campanhas públicas são responsáveis por democratizar o acesso às vacinas, garantindo que cães, gatos e tutores possam cumprir o calendário vacinal obrigatório sem barreiras financeiras ou de informação. No Brasil, sistemas como o SUS e programas nacionais tornam possível atingir altas coberturas vacinais, proteger a comunidade contra surtos e eliminar doenças perigosas. Veja como tudo isso funciona na prática e quais os principais caminhos para ampliar o acesso à imunização.
O papel das campanhas públicas de vacinação
As campanhas públicas de vacinação são verdadeiras maratonas nacionais de saúde. Elas acontecem todos os anos, e os postos de vacinação se espalham por escolas, praças, unidades de saúde e pontos estratégicos em bairros, facilitando a vida de quem precisa vacinar seus animais.
Principais características das campanhas:
- Vacinas gratuitas e acessíveis para todos, independentemente da renda ou local de moradia
- Datas amplamente divulgadas, reduzindo esquecimentos e atrasos nas doses
- Abrangência nacional, incluindo áreas urbanas, rurais e comunidades isoladas
- Ampliação do alcance por meio de parcerias com ONGs, prefeituras e agentes comunitários
Durante essas ações, além da aplicação das vacinas, há orientações à população sobre sintomas das doenças, prevenção, guarda responsável de animais e controle de zoonoses. As campanhas entregam não só proteção, mas conhecimento e engajamento social.
Acesso universal à imunização: SUS e Programa Nacional de Imunizações
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o grande motor por trás do acesso universal às vacinas no Brasil. Por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), o país oferece mais de 30 vacinas gratuitas, aplicando mais de 300 milhões de doses por ano, tanto para humanos quanto, em algumas campanhas, para cães e gatos.
Destaques do acesso:
- Carteira de vacinação disponível para todos, acompanhando o histórico do animal
- Ampliação de horários de atendimento e campanhas específicas para pets em épocas de maior risco, como o combate à raiva
- Plataformas digitais, como o Meu SUS Digital, facilitam o acompanhamento do calendário vacinal, evitando perda de datas
- Foco especial em filhotes, idosos, animais de rua e regiões com baixa cobertura vacinal
- Participação de equipes multidisciplinares para cuidar de toda a logística, transporte, armazenamento e correta administração das vacinas
A imunização coletiva é uma conquista social, resultado direto de investimento público, organização e colaboração entre governo, comunidade veterinária e sociedade.
Efeito rebanho: proteção além da individualidade
A vacinação coletiva beneficia não só o animal protegido, mas todo o grupo ao seu redor. É o efeito rebanho: quanto maior o número de cães e gatos vacinados, menor a circulação de vírus e bactérias, reduzindo drasticamente as chances de surtos. Mesmo aqueles animais que por alguma condição de saúde não podem ser vacinados acabam sendo protegidos indiretamente.
- Proteção de animais vulneráveis (filhotes, idosos, imunossuprimidos)
- Redução do risco de reintrodução de doenças já eliminadas ou controladas
- Diminuição de custos para saúde pública e privada, por evitar tratamentos caros e internações
Essa barreira sanitária só existe com a adesão em massa das famílias à imunização.
Educação em saúde e combate à desinformação
Uma das grandes armas das campanhas públicas é a informação. O Ministério da Saúde, em conjunto com sociedades científicas e mídias locais, investe em comunicação clara, materiais educativos e mobilização social.
Pontos de destaque:
- Orientação quanto à segurança das vacinas e à importância do reforço anual
- Esclarecimento de fake news, mitos e boatos que geram medo ou descuido na vacinação
- Incentivo à participação ativa da família na rotina de cuidados do pet, fortalecendo o vínculo com o médico-veterinário
Com informação de qualidade, as famílias criam confiança na ciência, na saúde pública e passam a agir, de fato, como agentes de defesa coletiva.
Como participar das campanhas públicas com seu pet
Vacinar seu animal em campanhas públicas é simples e rápido. Basta acompanhar o calendário divulgado pela prefeitura ou pelo site do Ministério da Saúde e se dirigir ao ponto de vacinação com documento do tutor e a carteira de vacinação do pet. Fique atento aos períodos mais comuns das campanhas, que geralmente ocorrem de agosto a outubro, principalmente para vacinação contra raiva.
- Leve o animal com guia, focinheira (no caso de cães bravos) ou caixa de transporte (para gatos)
- Tenha a carteira de vacinação em mãos para registro da dose
- Aproveite para tirar dúvidas com os profissionais presentes
- Siga as orientações pós-vacina para o bem-estar do pet
Participar é um gesto de cuidado, cidadania e respeito à comunidade.
Acesso amplo à vacinação garante saúde, segurança e liberdade para cães, gatos e suas famílias em todos os cantos do Brasil.
Conclusão
Manter o calendário vacinal atualizado para cães e gatos é uma atitude que oferece proteção coletiva e tranquilidade ao tutor. Quando a vacinação é feita de forma correta e no tempo certo, doenças graves se tornam raras, evitando sofrimento animal e custos elevados com tratamentos.
A parceria com o médico-veterinário garante um plano de imunização alinhado ao perfil do seu pet, levando em conta as particularidades de cada animal e o risco da região. Essa atenção aos detalhes contribui para uma vida mais longa, saudável e com menos preocupações.
Vacinas em dia são sinônimo de bem-estar, saúde e respeito ao convívio com outros animais e à comunidade. Cumprir esse compromisso reflete cuidado verdadeiro e entrega os melhores resultados para quem mais confia em você.
Agradeça ao seu pet cuidando dele hoje. Atualize o calendário, compartilhe conhecimento e multiplique saúde.